quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jantar muito pouco natalício

Ontem á noite foi o jantar de natal lá da empresa, hora de fazer jejum durante o dia todo para me empanturrar á noite. Tendo ido a alguns jantares de empresas quando era pequenino ( um puto birrento que queria era ir para casa jogar pokemon ou ver o dragon ball) lembro-me de serem jantares um pouco para o "chique", e como eu, também uma colega minha pensou igual.

A minha colega é uma rapariga toda jeitosa, daquelas mesmo boazonas, e vestindo-se com classe dá nas vistas, o que causou logo falatório entre os membros femininos da outra equipa de leiria, daquele género que só mesmo as gajas é que fazem (olham para rapariga, segredam uma com a outra e olham de novo), como é óbvio sendo eu uma criatura munida de um pénis, este tipo de atitudes é algo que a mim me causa confusão.

A dissecação que faço da mente feminina nesta situação é que as duas outras raparigas (uma delas parecendo uma topeira mutante com uma couve flor preta na cabeça e a outra parecendo uma daquelas gajas do avatar, um balde de tinta azul em cima da mulher e fica igualzinha) comentavam por inveja, visto que uma deve treinar com as tartarugas ninja e a outra parece a Leopoldina e caso se vestissem de igual modo possivelmente afugentavam metade da cidade, logo, esta é a maneira de elas se sentirem melhor com elas próprias.

Ao chegarmos ao restaurante acabo sentado perto delas, e a que parece uma avestruz pergunta o meu nome, eu tendo ouvido que o nome do outro rapaz da equipa dela era lucas, disse - " chamo-me lucas" e ela instantaneamente ri-se e diz-me "- ha ha ha tenho um cão chamado lucas! isso é nome de cão", o miudo da equipa dela faz cara de enjoado e eu digo "- para de gozar com o rapaz, o meu nome é ricardo".
pwned!!

Ao que parece a equipa de técnicos da empresa são uma mistela gigantesca de broeiros, daqueles que entram para a tasca ás 10 da manha e saem de lá ás 10 da noite e o jantar era num restaurantezito á beira da estrada, ou seja este não ia bem ser o jantar que estava a imaginar, mas era buffet com bar aberto e acabei a noite a rebentar pelas costuras. E mesmo tendo visto uns pés de leitão a voar pelo recinto e o barulho criado pela aquela alcateia de gente bêbeda ser agoniante, o jantar nem se passou muito mal.
Á ida para Leiria ainda tivemos uma sessão exclusiva de karaoke interpretada pelo meu chefe, com a ajuda do seu fiel amigo - o vinho verde.

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